Ale Koga

Ale Koga

Escreve sobre sua vida, seu Universo e tudo que contém nele. Vive na ponte-aérea Criciúma/SC - São Paulo/SP.

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O dia que eu me revoltei com a social media

Hoje acordei frustrada e desacreditada das mídias sociais.

Cuido de várias contas de clientes de diversos ramos e o que mais vejo são perfis usando bots, curtindo e “interagindo”.

Não tem conteúdo raiz, não tem comentário sincero, não tem like por afinidade, não tem análise humana do que está acontecendo.

Só existe a busca desenfreada por números. Ninguém mais acredita em conteúdo real, em trabalho a longo prazo, em conquista de números reais.

Gestores, produtores de conteúdo, “xoxa media”, os influenciadores, mídia, jornalistas… Todos hipnotizados pelos jóinhas e coraçõeszinhos.

Os números são importantes SIM! Eles nos ajudam a mensurar, a entender, a direcionar e a justificar investimentos, mas chega de hipervalorizar “seguidores x seguidos”, “minha página tem mais curtidas do que a sua por isso é mais relevante”, etc..

Eu sou super a favor de utilizarmos as ferramentas que estão disponíveis no mercado para auxiliar e otimizar processos mas até elas precisam de uma configuração “humana” que realmente otimizem o trabalho, senão acabam virando um robô caça-like sem propósito.

Então, profissionais e gestores de comunicação… repensem a estratégia e os números que estão valorizando nas redes sociais.

Mais amor e verdade no que fazemos, menos fake numbers pra agradar o ego.

E palmas para quem segue acreditando e tentando educar o pessoal sobre o que é realmente o trabalho de um social media e fazendo a diferença.

E clientes: acordem e pensem antes de contratar por preço ou por like. Contratem por resultado efetivo em vendas. Like não vale nada se não gera venda ou retorno para a sua empresa.

*texto originalmente publicado no meu Twitter 

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