Ja aconteceu com algum de vocês estar longe física e geograficamente de alguém e esse fato te deixar mais perto emocionalmente? Me pergunto isso enquanto escrevo esse post sentada esperando mais um voo de volta a realidade que escolhi.

Dessa vez, como na passada, foi um “bate e volta”. Decidi que estaria presente sempre que possível em todas as datas e acontecimentos importantes de pessoas que eu considero e amo e que ficaram em SP.

Aniversario da mamãe em Julho: Ok
Aniversario do papai agora em Setembro: OK.

E essas duas idas à SP foram bem especiais, pq me despertaram a consciência que citei acima. Agora que moro longe deles e não convivo diariamente, a saudade dolorida é uma constante. As vezes dói mais, outras vezes menos.

E nesses dois momentos eu fiz algo que não fiz em 30 anos ali ao lado deles: demonstrar o meu amor, carinho e respeito. Com gestos e da maneira que sempre foi mais difícil pra mim: com palavras.

Quando estava ali perto, a rotina e a convivência eram os obstáculos e também os alibis convenientes. Afinal, ta ali todo dia e na sua cabeça bem la no fundo você acha que é eterno. E que vai vi tempo de falar/fazer tudo e guardamos ali dia após dia.

A verdade é que aquela frase clichê “só da valor quando perde” não interpretada tão ao pé da letra faz um grande sentido aqui. E eu sou muito grata ao Universo por estar vivendo esse momento especial na minha vida de me redescobrir e redescobrir meus sentimentos por todos aqueles que amo sem nenhuma tragédia ou dificuldade.

Essa mudança tem sido bem especial e me trazido vários presentes de alma de valores incalculáveis. E um deles é saber que eu sei amar e sou amada conseguindo demonstrar isso e despertar o melhor das pessoas para demonstrarem também.

Estou vivendo uma fase muito legal com meus pais agora, apesar de estar longe deles. Sinto que nosso amor cresceu e amadureceu. Sinto que a ausência nos despertou para a vida.